quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Uma Breve Nota ao Anarquismo

Com raízes na revolução francesa de 1789, mais especificamente na revolta dos iguais liderada por Graco Babeuf, se originou nas alas da democracia radical, na teoria e prática anarquistas, ácrata ou libertária a qual conclamavas a extinção do poder político em todos os níveis. O anarquismo passou a hostilizar todo o poder de Estado e o pode eclesiástico. Nos anos de 1830, 1848, 1868 e 1970, o espectro da esquerda revolucionária assombrava a Europa e inclusive suas colônias. Nomes como Blanqui, Marx, Bakunin, Kropotkin e Malatesta, também os chamados socialistas utópicos como Owen, Saint-Simon e Fourier estavam ali incluídos. Na Rússia em 1905 e 1917, no episódio de Kronstadt com a frota do Báltico e da Ucrânia de Voline, Makno e Arshinov, a revolução espanhola, a Hungria dos anos 50, o Maio de 1968 na França, na Polônia em 1971 e 1982 com o sindicato Solidariedade, as presentes agremiações não-governamentais e os mais variados sindicatos, as lutas do Greenpeace e dos Verdes por todo o planeta, os movimentos sociais multifacéticos como os punks, todos estes merecem historicamente representação na estrutura político-ideológica do Estado moderno e em sua sociedade civil. Assim, nós libertários reinvindicamos espaço de propaganda gratuita na mídia, tal como rádio, TV e periódicos, da mesma forma que os partidos formalmente constituídos assim ostentam os quais se beneficiam disto ao compôr a política tradicional. Tal franquia é reivindicada pelos anarquistas mesmo considerando a tese de que propõe o fim do próprio Estado latu sensu vigente na forma invariante do totalitarismo em sua essencialidade. Numa primeira aproximação, a prática de exórdio ao voto nulo proposto pelos libertários corresponde num estagio inicial à campanha pelo voto facultativo(Spartacus).

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