Com raízes na revolução francesa de 1789, mais especificamente na revolta dos iguais liderada por Graco Babeuf, se originou nas alas da democracia radical, na teoria e prática anarquistas, ácrata ou libertária a qual conclamavas a extinção do poder político em todos os níveis. O anarquismo passou a hostilizar todo o poder de Estado e o pode eclesiástico. Nos anos de 1830, 1848, 1868 e 1970, o espectro da esquerda revolucionária assombrava a Europa e inclusive suas colônias. Nomes como Blanqui, Marx, Bakunin, Kropotkin e Malatesta, também os chamados socialistas utópicos como Owen, Saint-Simon e Fourier estavam ali incluídos. Na Rússia em 1905 e 1917, no episódio de Kronstadt com a frota do Báltico e da Ucrânia de Voline, Makno e Arshinov, a revolução espanhola, a Hungria dos anos 50, o Maio de 1968 na França, na Polônia em 1971 e 1982 com o sindicato Solidariedade, as presentes agremiações não-governamentais e os mais variados sindicatos, as lutas do Greenpeace e dos Verdes por todo o planeta, os movimentos sociais multifacéticos como os punks, todos estes merecem historicamente representação na estrutura político-ideológica do Estado moderno e em sua sociedade civil. Assim, nós libertários reinvindicamos espaço de propaganda gratuita na mídia, tal como rádio, TV e periódicos, da mesma forma que os partidos formalmente constituídos assim ostentam os quais se beneficiam disto ao compôr a política tradicional. Tal franquia é reivindicada pelos anarquistas mesmo considerando a tese de que propõe o fim do próprio Estado latu sensu vigente na forma invariante do totalitarismo em sua essencialidade. Numa primeira aproximação, a prática de exórdio ao voto nulo proposto pelos libertários corresponde num estagio inicial à campanha pelo voto facultativo(Spartacus).
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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