segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Os Anarquistas e a Expressão Política Social

Porto Alegre, 19 de novembro de 2008.
Nós(Spartacus), há alguns meses atrás, entramos com representação no Ministério Público a fim de tentar viabilizar uma possível ou virtual possibilidade de obter espaços na mídia em tempos eleitorais, às quais se encontram liberados exclusivamente os partidos políticos de status representativo tradicional, com inscrição padrão nos Tribunais Eleitorais. Para aqueles é reservado espaços no rádio e na TV em tempos eleitorais ou mesmo fora destes. Os partidos políticos se assemelham aqui a estruturas comerciais, podendo comprar espaços na mídia ou então recebê-los gratuitamente por concessão do Estado, sendo estes últimos o que nos interessa. Pensamos que os anarquistas, seus sindicatos, agremiações corporativas e ONGs associadas poderiam participar e partilhar junto com outras forças políticas de espaços radiofônicos e televisivos, mesmo, no caso dos anarquistas, defendendo ou apregoando o fim, a extinção ou a derrubada do próprio edifício do Estado, a universalidade do voto nulo e a negação total da política praticada tradicionalmente. Acredito que o Brasil vivencia um regime democrático formal e podemos, nós brasileiros, transcender a própria democracia como ditadura da maioria para o estágio da plena liberdade e assim, de acordo com esta, permitir que os anarquistas possam também participar do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, sem precisar ser estritamente partido político tradicional, mas conservando sua essência de coletivos anarquistas, sindicatos libertários e ONGs de tipo ácrata em geral.

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