sábado, 28 de fevereiro de 2009

A África e sua Política Continental

Depois de longo tempo de ocupação e possessão, as forças coloniais européias paulatinamente foram se retirando do continente africano, deixando um rastro de miséria e de pobreza universais(vide a Inglaterra, por exemplo(é válida a sentença: "primeiro eles tinham a Bíblia e nós, as terras; depois, eles ficaram com as terras e nós, com a Bíblia"). Líderes negros tais como Bokassa e Idiamin Dada, sendo inclusive antropófagos, foram guindados ao poder total dessas famintas e miseráveis repúblicas africanas, nos despojos dos regimes totalitários coloniais. Na África do Norte, a Argélia se independizou do domínio francês, a Rodésia, da ocupação inglesa, Camarões do domínio alemão e Angola e Moçambique, da ocupação portuguesa(essas duas últimas nações optaram pelo regime socialista). Por muitas décadas, a África do Sul adotou o regime do apartaid, segregando imenso conjunto de negros ao poder ditatorial dos brancos. O ouro tem sido a riqueza desse país, verifica-se que tal era tão abundante que pepitas daquele valioso metal era possíveis de ser encontradas nos tijolos de antigas construções das cidades sul-africanas(não é atoa que ingleses e holandeses se confrontaram na guerra dos boers, pela região do Transvaal). Atualmente, a África do Sul é um país democrático e sem segregação racial(depois de 30 anos preso, o líder Nelson Mandela foi guindado triunfante à cena política daquele país). Inclusive verifica-se com tristeza e desconsolo a morte da religiosa luterana Dorothy, vitimada devido a intrigas políticas em Mozambique. Um movimento cultural muito expressivo que tem tentado unificar a raça negra é o Rastafari, de Bob Marley, Jimmi Cliff e Peter Toch. Para Marley, os EUA é o sistema da Babilônia que oprime os negros e restantes sofredores por todo o planeta Terra. A música dos Rasta é o reagge e sua erva, a ganja(marijuana). O movimento rastafariano se originou na Jamaica e rapidamente tem se alastrado pelo mundo inteiro como uma expressiva instância ideológica e cultural de protesto contra os opressores universais da negritude histórica e temporal(Spartacus).

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