quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A Realidade Universal do Anarquismo Histórico

O mundo contemporâneo está enfermo. Enquanto o capitalismo promove uma gigantesca desorganização econômica e social, com reflexos políticos e sobre a existencialidade dos seres humanos, na forma da alienação, as nações se debatem em guerras entre irmãos, co-moradores que são na superfície do planeta Terra. Vivenciamos uma gravíssima crise econômica mundial, as empresas e os trabalhadores sofrem com bancarrotas e com o desemprego geral, destrói-se países inteiros e depois investem-se em suas respectivas construções. Depois dos EUA, o Paquistão, a Índia, o Irã e a China sinalizam com a perigosa tecnologia nuclear. Os Estados nacionais, conforme as palavras de Mikhail Bakunin, "destrói, alienta e deprava a sociedade humana e só reconhece alguma humanidade dentro dos limites de suas próprias fronteiras". Segundo as teses libertárias, o Estado se constitui num nível a ser historicamente superado e assim o regime políticos e social anarquista ou ácrata deve ser implantado finalmente na sociedade humana em nosso planeta. Assim, a exploração do homem pelo homem deve ser extinta e os seres humanos viverão em paz, fraternidade e apoio mútuo. Antes de obter esse estado social sublime, a prática anarquista deve se basear na auto-gestão e na ação direta, posturas que definem o Anarquismo histórico, de Bakunin e Kropotkin a Malatesta e Guèrin. Tomemos, por exemplo, a guerra no Iraque ou na faixa de Gaza. Se existissem menos Estados e mais organizações livres de trabalhadores, se os operários se organizassem em um Sindicato Mundial, num único dia de greve total, o capitalismo geral perderia bilhões de dólares e isto forçaria os patrões burgueses e seus Estados a suspenderem imediatamente as hostilidades entre aqueles Estados. Pense nisto, pense na possível universalidade do movimento libertário e sua imensa potencialidade virtual(Spartacus).

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