sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Os Anarquistas e a Questão Ambiental

O sistema capitalista e os regimes de socialismo real(agora livrementes em extinção) e a preservação do meio-ambiente sempre foram historicamente antagônicos ou associativamente complementares. O Planeta Terra está profundamente enfermo, pede ajuda dramaticamente. A quantidade de poluentes artificiais despejados diariamente em rios, lagos e oceanos ou ainda enterrados abaixo dos solo ou mesmo irresponsavelmente abandonados a céu aberto é algo numericamente assustador. O chamado Protocolo de Quioto não mais representa do que uma tentativa tímida ou franzina de fazer frente à poluição geral. A postura dos EUA, primeiramente se negando a participar da Rio 92 e, atualmente, sob o pretérito governo Bush, não se comprometendo a reduzir a atividade poluidora de suas indústrias, tal comportamento da América do Norte e inclusive da Europa(veja poluição de rios como o Reno ou ensaios nucleares realizados por países como a França(em Mururora, na Polinésia ou, no passado, em Bikini), compõem um horizonte ecológico no mínimo terrível. Atualmente, praticamente todos os centros de pesquisa nucleares no planeta associam energia pacífica com a bomba. Além dos EUA e Rússia, países como os europeus, a Coréia do Norte, o Paquistão, a Índia e o Irã nos dias de hoje ostentam um poderio bélico atômico: a bomba de fissão, a de fusão e aquela de nêutrons ameaçam dramaticamente a paz mundial. Voltando à poluição industrial, eventos universais como o Efeito Estufa e abertamente o Aquecimento Global estão progressivamente aumentando a temperatura dos mares, e oceanos e da atmosfera, inclusive expandindo o volume das massas líquidas sobre a Terra, de tal modo que se prevê inundações de grande proporção no norte do planeta, tal como a submersão do território inglês e na América do Norte, provocando uma grande migração forçada de povos para o sul da Terra. As calotas polares também terão os seus dias contados se nada for feito para parar o Aquecimento Global. Fenômenos atuais como os furacões, tornados, ciclones, grandes inundações, gelados invernos e ardentes verões, aumento visíveis e radicais das temperaturas no globo, tudo isso indica um fim terrível para a história de nossa morada planetária que é a Terra. Verifica-se que os poderes políticos e diplomáticos dos Estados das nações contemporâneas se mostram impotentes para a resolução desse invariante destino trágico. Os anarquistas tem um projeto positivo para as agressões ao meio-ambiente. Para estas e muitas outras coisas, um antídoto livre, aberto e poderoso seria a possível implantação de um Sindicato Mundial congregando a totalidade dos trabalhadores sobre a superfície do planeta Terra. Finalizo dizendo que um dia de greve universal comandada por esse Sindicato Mundial acarretaria tamanho prejuízo ao capitalismo que imediatamente o Protocolo de Quioto e outras medidas ainda mais positivas e objetivas seriam assinadas na manhã seguinte! Esse exemplo nos indica o quanto é valiosa a coordenação anárquica entre os países e seus trabalhadores e quão inócuas são as tentativas estatais de solucionar as questões internacionais sem escutar as vozes que provêm do universo do trabalho e seus anseios de liberdade, solidariedade e paz universais(Spartacus).

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