segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sobre a História do Brasil(1930-1964)

Ate´1930, a política presidencial brasileira oscilava num eixo de poder que gravitava entre São Paulo e MInas Gerais(a república "café com leite") mas, proveniente do Rio Grande do Sul o estadista revolucionário Getúlio Dornelles Vargas marchou sobre o sudeste e, amarrando os cavalos no obelisco paulista, venceu aquela que foi denominada "Revolução de 30". Tais tempos foram de intenso ufanismo patriótico com ênfase na identidade nacional conjugado ao desenvolvimento tecnológico estatal(com a criação, por exemplo, da Petrobrás, da Eletrobrás e da Siderurgia Nacional). Naquele período, Vargas governou com mão de ferro, reprimiu comunistas e integralistas, criou as leis trabalhistas(CLT), os sindicatos e a contribuição sindical e novos partidos políticos, a UDN, o PSB e o PTB. Através do delegado Filinto Miller, escreveu uma triste página da prisão e da tortura na história brasileira, inclusive deportando a judia e comunista Olga Benario Prestes, companheira de Carlos Prestes, para um campo de extermínio nazista, onde ela pereceu. Saindo momentaneamente do poder, Vargas indicou como seu sucessor Eurico Gaspar Dutra e mais tarde, já nos anos 50, voltou ao poder nos braços do povo através do movimento "queremista". Antes, porém, já em 1930, adotando a constituição de Mussolini como modelo(a "Polaca"), simpatizava com o facismo italiano e inclusive com o nazismo de Adolph Hitler. Contudo, a pressão norte-americana e o afundamento de navios na costa brasileira levaram Vargas a declarar guerra contra as forças do Eixo em 1944. O Brasil, através de sua Força Expedicionária(FEB), mesmo com muitas limitações intrínsecas, realizou brilhante campanha em solo intaliano(vitórias nas batalhas em PorretaTerme, Pistóia, Montese e Monte Castelo). Contudo, o que traiu Vargas foi o grupo dos asseclas à sua volta, integrado pelo seu assessor direto e guarda-costas, Gregório Fortunato, o "Anjo Negro". Esses epígonos seus cometeram um atentado contra um major chamado Vaz na rua Toneleros e isto já foi a razão para o impedimento final de Vargas, o qual lamentou o mar de lama nas bases do Palácio do Catete. Vargas disse que so sairia morto do Catete e ali se matou. Tal gesto gerou uma grande consternação ao povo brasileiro que o considerava o "pai dos pobres". Vargas foi sucedido por Café Filho, em cuja gestão o Brasil iniciou um período com crescentes dívidas financeiras. Esse processo tornou-se assimptótico com a iniciativa de seu sucessor, Juscelino Kubischek de Oliveira, de construir Brasília, a nova capital do Brasil, no Planalto Central. Juscelino foi sucedido pela dobradinha Jan-Jan, composta por Jânio Quadros e João Goulart que conduziram o país à crise institucional que implicaria o movimento revolucionário militar de 1964(Spartacus).

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