quinta-feira, 25 de junho de 2009

Os Judeus e o Anti-Semitismo Universal

O povo hebreu e sua discriminação são muito antigos e caminham junto nas suas respectivas histórias. Primeiramente, há uma interpretação fundamantalista-religiosa da sua segregação por demais países que se baseia na consideração de que os judeus mataram Jesus Cristo e assim foram amaldiçoados por Iahweh, Deus Pai, cujo Avatar era o próprio Cristo. Também esse juízo na idade média foi acrescentado ao fato de que os judeus naquela época cobravam usura, não o justo preço, usual prática em tempos medievais(Karl Marx, por sua vez, formulou uma interpretação materialista da questão judaica em sua obra denominada "A Sagrada Família"). Sempre que alguma revolução acontece em alguma nação ou sociedade, logo grita-se: "Morte aos judeus!", existe até uma palavra específica para designar o genocídio dos judeus, a saber, o vocábulo universal "progrom", sendo quem o faz é chamado "progromista". Assim aconteceu em praticamente todas as revoluções vivenciadas na humanidade, não deixando de acontecer na revolução russa de 1917 e na ascensão também revolucionária do nacional-socialismo alemão em 1933. Contudo, é através desse dado nazismo, sob a égide de Adolph Hitler, que o maior genocídio judeu aconteceu. Em campos de extermínio e de concentração tais como Auchwitz, Treblinka, Sobibor, Dachau e Belzen-Belzen, cerca de seis milhões de judeus foram vitimados, principalmente através da morte por asfixia em câmaras de gás onde o Cyclon B, veneno raticida, foi empregado fartamente. Os repolhos das hortas daqueles campos eram mais viçosos porque adubados com o cálcio dos ossos de judeus. Ali imperou o Anjo da Morte, Dr. Joseph Mengele, que operou sinistros experimentos com os internos dos campos, detalhadamente e minuciosamente anotados segundo uma perversidade e comportamento psicopata inauditos. Foram feitas cirurgias sem anestesia, experimentos em câmaras de pressão e em muito altas e muito baixas temperaturas. Depois de provado e novamente provado a existência do holocausto judeu, ainda existem grupos, por exemplo o Editorial Revisão, que afirma não ter existido aquele genocídio. Contudo, terminada a segunda guerra mundial, configurou-se as condições político-emocionais para a criação do Estado de Israel. O lema da campanha era o seguinte: "uma terra seu povo para um povo sem terra". Como a Palestina árabe não compunha um Estado propriamente dito, as potências ocidentais agiram com o fim de alojar os hebreus modernos naquela região, finalizando a histórica diáspora que ocorrera desde os tempos de Cristo. Assim, o mundo do oriente-médio se polarizou e, de um lado, conservava-se Israel e sua postura irredutível, de outro, a Jordânia, o Líbano e a Síria, também o Egito e mais distante, ainda no mundo árabe, a Arábia Saudita, o Iraque e o Irã: todas as nações islâmicas contra o isolado Israel que, contudo, ganhava o apoio dos EUA como potência ponta-de-lança deste último no oriente-médio. Desses tempos até o presente, muitas guerras ocorreram, tais como a guerra dos seis dias, a guerra de Yom Kippur, os conflitos por Gaza e Golan, o extermínio de Sabra e Satilla, a invasão do Líbano e as duas guerras do Iraque(a última ainda acontecendo entre EUA e este país), ocorrendo em 1967, 1974, 1982, 1990 e 2009 como datas principais. Recentemente, no ano corrente de 2009, Israel bombardeou intensamente a faixa de Gaza, colocando em repúdio a comunidade internacional. Israel tem como inimigos viscerais os grupos islâmicos Ramás, Resbolá e Al Qaeda, esse último encabelado por Osama Abin Lader. Pode-se dizer que, após o genocídio nazista, Israel tem como principal e exclusiva defesa o ataque. Contudo, otimisticamente, com a posse do novo presidente dos EUA, Barack Obama, pode se pensar numa possível pacificação do oriente-médio(Bill Clinton intentou essa paz, tentando reunir num aperto de mão os líderes Isaac Rabin e Yasser Arafat, mas logo Rabin foi morto por um fundamentalista hebreu). Obama, embora preservando as frentes no Iraque e Afeganistão, tenciona um melhor relacionamento com o Irã, principalmente por preocupação com as intenções bélicas deste país relacionadas com armas nucleares(Spartacus).

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