sábado, 27 de junho de 2009

Notas sobre o Pensamento Filosófico Ocidental

A filosofia no Ocidente começa com o pensamento dos gregos antigos, os primeiros Denken, tais como Zenão, Parmênides, Protágoras e Heráclito, este último definindo a palavra "filósofo" ou "aquele que ama o saber". Posteriormente, seguiu-se o pensamento de Platão e Aristóteles, ambos discípulos do pretérito Sócrates e Xenofonte, considerado este último como salvando o primeiro da morte em uma batalha. A antiguidade clássica também conheceu o astrônomo alexandrino Ptolomeu. Na Roma antiga, viveram Epicuro, Lucrécio, Cícero, Sêneca e Marco Aurélio. Com o advento da idade média, o conhecimento dos tempos clássicos foi preservado nos mosteiros pelos monges e estes tempos medievais tiveram como filósofos Vico, Roger Bacon, Guilherme de Occam, Duns Scott, Santo Anselmo e Abelardo, por exemplo. Os medievais contaram com Santo Agostinho, São Tomás de Aquino e São Tomás de Kempis.Com o advento da idade moderna e do renascimento surgiu uma nova leva de pensadores, tais como Descartes, Pascal, Hobbes, Morus, Erasmo, Campanella, More, Bruno, Maquiavel, Montaigne, Bacon e outros. O pensamento científico também avançou com Galileu, Copérnico, Kepler, Fermat, Torricelli, Tartaglia, Bombelli, Cardano, Cavalieri, Da Vinci e o imediatamente pretérito Arquimedes, considerado atualmente precursor maior do cálculo infinitesimal junto a Newton e Leibniz. Em um futuro imediato surgiram os mesmos Newton, Leibniz, também Huygens, Euler e Boyle, por exemplo. Também Spinosa, Locke, Berkeley e Hume foram filósofos históricos. Assim, com o início do iluminismo, a Alemanha conheceu Kant; a França, os Enciclopedistas, tais como, Diderot, D´Alambert, Voltaire, Montesquieu, Rosseau, Condillac e Degérando, por exemplo. Sucederam-se Hegel, Schelling e Fichte, inclusive os chamados herdeiros do primeiro, Bauer, Strasmann, Füerbach e Stirner, sendo o mais ilustre deles Karl Marx. Este, junto com Comte, Weber e Durkheim fundou as ciências sociais. O século XIX também conhece o pensamento de Kierkegaard e Nietszche, ambos considerados precursores da teoria existencial, mais tarde Freud, Jung, Adler, Piaget e Frankl. A civilização norte-americana conheceu Spencer, Pierce, James, Dewey e Waldo Emerson, também Jefferson, Paine, os Federalistas(Hamilton, Madison and Jay), Franklin e Tocqueville. Quanto à Economia, houve nomes como Adam Smith, Ricardo, Quesnay, Gourmet, Petty, Stuart Mill, Walras, Jevons, Marx, Kalecki, Keynes e Galbraith. Ainda no século XIX temos Frege, Palvov e Slinner. Já o século XX inicia com Russell, Moore, Whitehead, Merleau-Ponty e Bergson, Carnap, Popper e Schlick, Husserl e a fenomenologia que, como método, impulsiona a corrente existencial de Heidegger, Sartre, Jaspers e Marcel. A Alemanha dos anos 20 conheceu a filosofia de Adorno, Horkheimer, Benjamin, Lúkacs e Habermas, a denominada Escola de Frankfurt. Nos anos 50, o cenário filosófico recebeu o pensamento estruturalista, tendo como sucessores de Saussure os seguintes integrantes: Lacan, Althusser, Barthes, Levi-Strauss, secedendo-se assim um novo ciclo pós-estruturalista que foi integrado por pensadores como Foucault, Castoriadis, Deleuze, Arendt e Guattari os quais abordaram temas muito controvertidos tais como o desejo, o microcosmo político, a psiquiatria, a sexualidade, o desejo, a loucura e a hipoestrutura. Atualmente, temos um pensador muito eminente chamado Hans Georg Gadamer o qual tem refletido a hermenêutica e a dialética em sua universalidade e relacionamento recíproco. No marco da pós-modernidade, temos nas palavras do próprio Foucault, "(...)nem a dialética como lógica da contradição, nem a semiologia como estrutura de comunicação podem dar conta da inteligibilidade aberta dos fenômenos históricos que se dá no modo da guerra e da batalha" ou nas palavras de Nietszche, citadas pelo mesmo Foucault: "(...) a história deve definitivamente deixar de ser serva da filosofia e gestante universal da verdade e do valor. Ela deve ser o conhecimento diferencial das energias e dos desfalecimentos, das alturas e dos desmoronamentos, dos venenos e dos contra-venenos. Ela deve ser a ciência dos remédios(...) ela é o próprio corpo do devir. É preciso ser metafísico para procurar-lhe uma alma na longíqua idealidade da origem"(Spartacus).

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